O Tejo é o rio mais extenso da Península Ibérica. A sua bacia hidrográfica é a terceira mais extensa na península, atrás dorio Douro e do rio Ebro. Nasce em Espanha - onde é conhecido como Tajo - a 1 593 m de altitude na Serra de Albarracín, e desagua no Oceano Atlântico, banhando Lisboa, após um percurso de cerca de 1 007 km. A sua bacia hidrográfica é de 80 600 km² (55 750 km² em Espanha e 24 850 km² em Portugal), sendo a segunda mais importante da Península Ibérica depois da do rio Ebro.1
Nas suas margens ficam localidades espanholas como Toledo, Aranjuez e Talavera de la Reina, e portuguesas comoAbrantes, Santarém, Salvaterra de Magos, Vila Franca de Xira, Alverca do Ribatejo, Forte da Casa, Póvoa de Santa Iria,Sacavém, Alcochete, Montijo, Barreiro, Seixal, Almada e Lisboa.
Da foz do Tejo partiram as naus e as caravelas dos descobrimentos portugueses. A onda que assolou Portugal no dia doterramoto de 1755 subiu o rio e inundou Lisboa e outras localidades na margem.
Em Lisboa o rio Tejo é atravessado por duas pontes. A mais antiga é a Ponte 25 de Abril (inaugurada em 1966, então Ponte Salazar), uma das maiores pontes suspensas da Europa, e que liga a capital de Portugal a Almada. A outra é a Ponte Vasco da Gama, de cerca de 17 km de comprimento. Foi inaugurada em 1998 e liga Lisboa (Sacavém) a Alcochete e Montijo. O local mais largo deste rio chama-se Mar da Palha e fica entre a Lisboa, Vila Franca de Xira e Benavente.
Junto a Vila Franca de Xira existe ainda a Ponte Marechal Carmona que liga as duas margens. Era muito utilizada, mas com a construção da Ponte Vasco da Gama perdeu tráfego.
Existe à entrada da barra deste rio uma fortaleza (o forte de São Julião da Barra).
Todos os anos no porto de Lisboa, atracam centenas de paquetes de luxo, principalmente na doca de Alcântara. No seuestuário existe uma reserva ecológica (Reserva Natural do Estuário do Tejo, com sede em Alcochete) onde nidificam várias espécies de aves. Devido à grande poluição do rio deixaram de existir golfinhos, aparecendo raramente um exemplar, que por engano entra no estuário, voltando ao mar sempre que possível.
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